Veja como foram os jogos de volta das quartas de final.

Chaveamento

Palmeiras 3 x 0 São Paulo

Após empatar o jogo da ida em 1 a 1, o Palmeiras recebeu o São Paulo, no Allianz Parque, e fez valer o fator casa. Abel armou o time na sua melhor característica: uma defesa bem postada e um ataque rápido que dá a bola ao adversário, mas marca alto para retomá-la e sair sempre em direção ao gol.

Foi assim que aos 10 minutos do primeiro tempo Raphael Veiga abriu o placar. Depois do gol, o São Paulo melhorou, porém, quem continuou criando as melhores chances foi o Palmeiras.

No segundo tempo, Dudu ampliou a vantagem e Patrick de Paula, que saiu do banco de reservas, sacramentou a classificação.

Dudu e Raphael Veiga comemorando o segundo gol palmeirense. Foto: César Greco.

Esse foi o primeiro gol de Dudu após sua volta ao Palmeiras. Nesse período em que o novo camisa 43 ficou de fora, o Verdão não havia conseguido vencer o tricolor. Por outro lado, jogando no Allianz Parque e com Dudu, o alviverde, desde 2015, sempre derrotou o São Paulo.

Nas últimas 4 temporadas, o Palmeiras chegou 3 vezes à semi-final da Libertadores. Em 2018 parou no Boca, em 2020, foi campeão e, agora, em 2021, enfrenta o Atlético-MG.

Flamengo 5 x 1 Olímpia (PAR)

Com a vaga praticamente assegurada, o Flamengo recebeu o Olímpia sob o olhar de pouco mais de 11 mil torcedores presentes no Mané Garrincha. Assim como no jogo da ida, outra goleada, dessa vez por 5 a 1.

Os gols rubro-negros foram marcados por Gabigol (2x), Willian Arão, Bruno Henrique e Salcedo (contra). Jorge Recalde descontou para o time paraguaio no fim do primeiro tempo quando o Flamengo já vencia por 2 a 0.

Com os dois tentos anotados, Gabigol disparou na artilharia da Libertadores. O camisa 9, agora, tem 10 gols e é seguido de Hulk e Fred com 7 e Rony com 6.

Gabigol comemorando um de seus gols na partida. Foto: staff CONMEBOL.

Outra marca atingida foi a de 200 gols. O trio Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta possuem, juntos, 202 gols com a camisa do Flamengo. São 94 de Gabriel, 69 de Bruno Henrique e 39 de Arrascaeta. Vale lembrar que os três atuam lado a lado desde o início de 2019.

Atlético-MG 3 x 0 River Plate (ARG)

Além de uma vitória histórica, a partida entre Atlético e River marcou a volta do público ao Mineirão depois de 529 dias. Entre os 17 mil presentes, estava Diego Costa, atacante recém contratado pela equipe mineira.

No primeiro tempo, Zaracho abriu o placar com um belo voleio. Minutos depois, Hulk saiu cara a cara com Armani e, de cavadinha, ampliou. O River até chegou com perigo, mas todas as investidas pararam nas boas defesas de Everson. Na etapa final, novamente Zaracho deu números finais à partida.

Momento exato em que Zaracho executa o voleio para marcar o primeiro gol. Foto: staff CONMEBOL.

Essa é a segunda vez na história que o Galo atinge a semi-final da Libertadores. A primeira foi em 2013 quando conquistou o título. Na ocasião, o adversário foi o Newell’s Old Boys e o técnico era o mesmo de hoje, Cuca.

Também é a segunda vez que um time consegue eliminar Boca Juniors e River Plate na mesma edição. A anterior foi em 2016 quando o Independente Del Valle conseguiu tal proeza.

Barcelona (ECU) 1 x 1 Fluminense

Não terá Fla-Flu. Após empatar o jogo da ida em 2 a 2, o Fluminense foi a Guayaquil com a difícil missão de derrotar o Barcelona. Desfalcada, a equipe de Roger Machado não contava com Caio Paulista e Gabriel Teixeira, ambos com lesão na coxa.

O empate em 1 a 1 não foi o suficiente para classificar o tricolor. Apesar do confronto terminar empatado em 3 a 3, o critério do gol fora de casa deu a vaga ao Barcelona.

Os gols saíram no segundo tempo. Gonzalo Mastriani abriu o placar para o time da casa e Fred, de pênalti, empatou para os visitantes.

Fred em ação durante a partida da volta, em Guayaquil. Foto: Maílson Santana.

O Fluminense se despede da Libertadores com uma campanha surpreendente. Com um aproveitamento de 63,3%, o tricolor carioca teve vitórias importantes fora de casa contra River Plate, Santa Fé e Cerro Porteño.

O Barcelona segue vivo e terá a difícil missão de enfrentar o favorito Flamengo. À seu favor, por ter feito melhor campanha, o time de Guayaquil decide em casa.