Aconteceu na última sexta-feira (25) em Barcelona na Catalunha o fim da primeira semana de testes da Fórmula 1. Além dos lançamentos dos carros, também foi possível analisar as performances na pista pela primeira vez. Entenda tudo o que rolou nessa semana que tem uma enorme importância para as equipes.
A pré-temporada teve início na última quarta-feira (23) com destaque para Ferrari e McLaren, ambas as equipes mostraram um ritmo muito bom surpreendendo os favoritos. Apesar de liderar praticamente o dia todo, Charles Leclerc, piloto da Ferrari, viu Lando Norris, piloto da escuderia britânica, terminar o dia com o melhor tempo.
No segundo dia, o ritmo da escuderia italiana não diminuiu, Charles Leclerc novamente mostrou que começou o ano voando em seu novo carro e dessa vez terminou o dia com o melhor tempo, mostrando aos favoritos Mercedes e Red Bull que diferente dos últimos anos vem com um motor potente e um carro mais competitivo.
Finalizando a semana foi a vez da badalada Mercedes mostrar a que veio. A equipe que trouxe de volta o aspecto prata ao seu carro além disso contratou um dos grandes jovens talentos do grid, George Russel, fechou o dia com a dobradinha na ponta, Hamilton com o melhor tempo e Russel praticamente colado no companheiro de time.
Vale ressaltar que os tempos de volta não são o aspecto mais relevante dessa semana, o que as equipes procuram são os acertos dos carros e como eles reagem a diferentes condições de pista e pneus. Um número importante de se levar em consideração é o total de voltas realizadas durante esse período de testes, nesse aspecto a Ferrari foi a melhor, foi a única a passar de 400 voltas, terminando a semana com 439 voltas totais, liderada por Carlos Sainz que também acabou como o piloto com mais voltas, 236.
As impressões que ficam depois da semana de Testes
Dentro do Paddock já existe uma preocupação de Mercedes e RBR com a Ferrari, Toto Wolf, chefe da equipe alemã, chegou a declarar que tem a sensação de que o motor da equipe italiana parece ser o mais potente, porém deixou claro que só houve três dias de testes: “Os testes de inverno podem ser enganadores”.
Além de Toto, outro integrante da equipe Mercedes elogiou a evolução ferrarista e citou a McLaren como outra potencial ameaça, George Russel ainda completou dizendo que o time não está “totalmente feliz” com o desempenho até aqui.
Um consenso entre todos que acompanham a categoria é que com todas as mudanças no regulamento, com a incerteza do que serão esses carros novos e com o ressurgimento de equipes tradicionais essa temporada promete muita competição e entretenimento.
Os novos carros
Com o lançamento do C42, carro da equipe Alfa Romeu, todos os carros do grid foram apresentados ao público.
Destaque para a novidade trazida pela Alpine, a equipe francesa apresentou duas versões dos carros para a temporada, uma que será utilizada apenas nos três primeiros compromissos e outra para o restante da temporada. Também é valido de destaque a volta das “Flechas Prateadas” já que a Mercedes voltou a usar sua pintura tradicional esse ano.
Além disso o grid conta com uma paleta de cores muito variada para esse ano indo do clássico Red Ferrari´s Version ao novo azul chamativo da Williams, você pode não gostar da estética de um ou outro carro, mas há de se concordar que o grid vai estar colorido esse ano.
Datas Importantes
Nesse próximo dia 10 acontecem no Bahrain os últimos testes antes da etapa de abertura do calendário dia 20, que também ocorrerá no Bahrain.
No dia 11 será lançada a 4ª temporada de Drive To Survive, série realizada em parceria com a Netflix que conta o que aconteceu ao longo da temporada anterior com relatos exclusivos e inéditos de pilotos e chefes de equipe mostrando os bastidores do mundo Fórmula 1
E finalmente chegamos ao dia 20 de março, dia marcado pelo primeiro Grande Prêmio do ano, no Bahrain, a partir desse momento será possível tirar algumas conclusões mais concretas do que pode acontecer durante o campeonato.
Se o campeonato passado já foi recheado de emoções e narrativas, o que está por vim promete não ficar para trás.
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QUENTARO 