Sábado, às 8:30, no horário de Brasília, as duas seleções se enfrentam no estádio Yokohama, no Japão.

Na busca do bicampeonato

O Brasil chega para a decisão como o atual campeão da modalidade. Na Rio 2016, a seleção canarinho conquistou, em cima da Alemanha, o então sonhado ouro olímpico. Cinco anos depois, agora em Tóquio, os comandados de André Jardine tem a missão de defender o título contra a poderosa seleção espanhola.

Até aqui, o Brasil tem apresentado um futebol convincente. Com um forte ataque, as únicas fraquezas aparecem nas bolas aéreas defensivas. Do mais, o experiente goleiro Santos, do Athletico-PR, tem mostrado grande segurança.

Na fase de grupos, o Brasil empatou com a Costa do Marfim e ganhou da Alemanha e da Arábia Saudita. Classificado em primeiro, nas quartas de final, nossa seleção bateu o Egito, por 1 a 0. Na semi-final, veio o adversário mais difícil, o México. Depois de empatar, sem gols, no tempo normal e na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis onde o Brasil se deu melhor.

Jogadores da seleção comemoram após Reinier marcar o pênalti decisivo que colocou o Brasil na final. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Para a final, a única dúvida na escalação é Matheus Cunha. O atacante sofreu uma pancada durante o jogo contra o Egito e ficou de fora da semi. Caso ele não se recupere a tempo, quem deve assumir sua vaga é Paulinho, que jogou contra o México, ou Reinier, que tem entrado bem nos jogos.

Provável escalação: Santos, Dani Alves, Nino, Diego Carlos, G. Arana, Douglas Luiz, B. Guimarães, Claudinho, Antony, Richarlison e Matheus Cunha.

O lado espanhol

Para a disputa das Olimpíadas, a Espanha não formou um time qualquer. Entre os 11 titulares, 6 estavam disputando a Eurocopa. São eles: Unai Simón (GOL), Pau Torres (ZAG), Eric García (ZAG), Pedri (MC), Dani Olmo (ATA) e Oyarzabal (ATA). Além deles, Marco Asensio, atacante do Real Madrid, também, faz parte do elenco.

Em comparação com o Brasil, entre os 11 titulares, apenas 2, Richarlison e Douglas Luiz, jogaram a Copa América pela seleção de Tite.

Para chegar à grande decisão, na fase de grupos, a Espanha ganhou da Austrália e empatou com Argentina e Egito. Nas quartas e na semi-final, ela precisou de duas prorrogações para bater Costa do Marfim e Japão, respectivamente.

Asensio, autor do gol da semifinal, comemorando sem camisa. Foto: reprodução.

Essa é a terceira vez que a Espanha chega a uma final de Olimpíadas. Em 1920 e 2000, ela ficou com a prata, enquanto em 1992, jogando em Barcelona, conquistou o ouro.

Provável escalação: U. Simón, Gil, E. García, P. Torres, Cucurela, Merino, Pedri, Zubimendi, Mir, Olmo e Oyarzabal.