Itália vence Inglaterra, nos pênaltis, e conquista a Eurocopa.
Entre os séculos XIV e XVI, na Itália, surgiu e desenvolveu-se o Renascimento Cultural, ou Italiano. Um movimento, à princípio artístico, que se estendeu, para diversos campos do conhecimento, como o filosófico e o científico.
Esse movimento, foi tão importante que, posteriormente, passou a servir como um marco de entrada em um novo período histórico. Isto é, o Renascimento Italiano marca a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
No campo da literatura, o maior nome desse período e provavelmente da história italiana foi e será Dante Alighieri. Dante faleceu em 1321, exatos 700 anos antes da Itália vencer a Eurocopa, em cima da Inglaterra, e voltar ao topo do futebol mundial, um local que ela não habitava desde 2006 ao ganhar a Copa da Alemanha, em cima da França.
Uma das frases mais marcantes de Dante diz: “Não há maior dor do que a de nos recordarmos dos dias felizes quando estamos na miséria.”
E por 15 anos foi assim: os fracassos precoces nas Copas de 2010 e 2014 e a ausência na Copa de 2018 fizeram os italianos sofrerem e relembrarem as glórias de 1934, 1938, 1968, 1982 e 2006.
O responsável pelo novo renascimento italiano foi Roberto Mancini. O treinador de 56 anos tem um estilo de jogo próprio e moderno. Ele é fortemente marcado pela intensa troca de passes curtos até o gol do adversário, por um lateral que apoia e por outro que fecha a defesa em uma linha de 3. A Itália deixa de ser apenas uma seleção forte defensivamente. Agora, ela também propõe o jogo e não tem medo de atacar.
Donnarumma, Bunucci, Chielini, Jorginho, Verratti, Chiesa e Insigne são só alguns nomes de uma seleção que mistura juventude com experiência, que renasce na Eurocopa e que chegará forte no Catar em 2022.
