Em jogo de 5 sets, Djokovic vira contra Tsitsipas e ganha, pela segunda vez na carreira, o Grand Slam francês.

Tsitsipas e Djokovic na tradicional foto pré partida. Foto: reprodução/instagram ATP.

Para chegar ao posto de bicampeão de Roland Garros, Novak Djokovic não teve vida fácil. Na sua trajetória, após duas vitórias por 3 sets a 0 nas rodadas iniciais, o nível dos adversários começaram a subir e as dificuldades começaram a aparecer.

Na fase de oitavas de final, o atual número 1 do mundo derrotou Musetti por 3 sets a 2. Nas quartas de final, despachou Berrettini por 3 sets a 1. Na semi final, um capítulo à parte. O duelo marcou o encontro entre Djokovic e Rafael Nadal. Os 13 títulos do espanhol o colocava como favorito, porém, Djokovic, com uma incrível força mental, virou o jogo e eliminou Nadal 4 sets.

Na final, o oponente da vez foi o grego Stefanos Tsitsipas de apenas 22 anos. Ele disputava sua primeira final de Grand Slam, contudo no começo do jogo, a pouca experiência pareceu não fazer efeito.

Jogando com grande parte da torcida presente na quadra Philippe Chatrier à seu favor, Tsitsipas abriu 2 sets a 0. Entretanto, a partir do terceiro set, as coisas começaram a mudar. Com uma quebra logo no começo, Djokovic conseguiu voltar para a partida, e a partir daí ditou seu ritmo marcado por longas trocas de bola. Não demorou muito e, rapidamente, Djokovic empatou o jogo que parecia perdido.

Após 4 horas e 12 minutos, Djokovic fechou o duelo e deu fim a grande edição de Roland Garros. As parciais foram de 6-7/ 2-6/ 6-3/ 6-2/ 6-4.

Novak Djokovic levantando o troféu. Foto: reprodução/instagram ATP

Com esse título, Djokovic chega a marca de 19 Grand Slams conquistados. Ele fica atrás apenas de Nadal e Federer que possuem 20 cada.

Aos 34 anos, Djokovic busca, nessa temporada, algo inédito na modalidade : ganhar os 4 Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) no mesmo ano. Em fevereiro, o sérvio já triunfou na Austrália. Agora, resta Wimbledon e US Open.