Há menos de um dia de seu início, conheça um pouco da história e veja quem são os favoritos.

Inicia-se amanhã (11) a 16ª edição de Eurocopa. Dessa vez, a competição será disputada em 11 países diferentes, espalhados pelo velho continente. O formato de disputa atual consiste na separação das 24 seleções participantes em 6 grupos. As 2 primeiras colocados de cada grupo, mais as 4 melhores terceiras colocadas classificam-se às oitavas de final. A partir daí, em jogo único, inicia-se o mata-mata até descobrirmos quem será a grande campeã. A final está marcada para o dia 11 de julho no estádio Wembley, na Inglaterra.

Desde que começou, em 1960, apenas 3 países foram campeões mais de uma vez. Espanha e Alemanha são tricampeãs e a França é bicampeã. Portugal, Dinamarca, Grécia, Holanda, Itália, e as extintas Tchecoslováquia e União Soviética possuem 1 título cada.

Terá público?

Sim. Assim como nos amistosos preparatórios, a EUFA, liberou a presença dos torcedores nos estádios. A capacidade de ocupação varia de acordo com as restrições de cada país. Na lista a seguir, você confere os porcentuais de cada cidade sede.

  • Amsterdã (Holanda) – 25 a 33% da capacidade;
  • Baku (Azerbaijão) – 50% da capacidade;
  • Bucareste (Romênia) – 25 a 33% da capacidade;
  • Budapeste (Hungria) – 100% da capacidade;
  • Copenhague (Dinamarca) – 25 a 33% da capacidade;
  • Glasgow (Escócia) – 25 a 33% da capacidade;
  • Roma (Itália) – 25 a 33% da capacidade;
  • São Petersburgo (Rússia) – 50% da capacidade;
  • Londres (Inglaterra) – 25% da capacidade;
  • Sevilha (Espanha) 25 a 33% da capacidade;
  • Munique (Alemanha) – 22% da capacidade.

Apesar da capacidade da Inglaterra estar na casa dos 25%, a UEFA deseja subir para 50% até o dia da final. Sendo assim, o estádio Wembley que tem capacidade para 90.000 pessoas, estaria com 45 mil torcedores no dia 11 de julho.

Estreando em casa

Amanhã, para dar início aos jogos, a Itália recebe, no estádio Olímpico de Roma, a Turquia. O jogo está marcado para às 16:00, no horário de Brasília.

A Azzurra passa por um momento de reformulação e a fase é excepcional. Contando Liga das Nações, Eliminatórias para a Copa e Amistosos, a Itália não perde desde 2018. Nesse período foram 27 jogos com 22 vitórias e 5 empates. Um dado que chama a atenção, é a grande quantidade de jogadores que atuam em território nacional. Dos 28 convocados, 24 jogam em times italianos.

O que coloca a Itália na briga pelo título é o embalo de vitórias e a garra característica dessa seleção. Se analisarmos os elencos, há equipes mais qualificadas.

Jorginho, meio campista nascido no Brasil, é um dos pilares da seleção italiana. Foto: reprodução/ Marco Bertorello.

O grupo da morte

O grupo F dessa Eurocopa é formado por Portugal, França e Alemanha, 3 postulantes ao título, e ainda conta com a pobre Hungria que tentará surpreender.

A França mantém sua base campeã do mundo em 2018. Além disso, recebeu o reforço de Karim Benzema. O atacante do Real Madrid está de volta à seleção depois de 6 anos longe e já chega para ser o titular no ataque ao lado de Mbappé e Griezmann.

Benzema e Mbappé, a dupla que promete muitos gols nessa Euro.

A Alemanha aposta sua força no meio de campo. Toni Kross, Gündogan, Kimmich, Goretzka e Müller formam um poderoso e qualificado quinteto. Ao final da competição, independente do resultado, Joachim Löw se despede do comando técnico e passa o cargo a Hans Flick.  

Campeão da última Eurocopa, Portugal não é mais “apenas Cristiano Ronaldo” como se via nos últimos anos. João Félix, Bernardo Silva, Bruno Fernandes e Diogo Jota juntam-se ao atacante da Juventus para defenderem o título. O time ainda conta com a experiência de Rui Patrício no gol e de Pepe na zaga.  

Cristiano tem a chance de conquistar seu 3º título pela seleção portuguesa.

Correndo por fora

As seleções aqui citadas tem tudo para chegarem longe, porém, ainda estão um pequeno degrau abaixo das favoritas. A Bélgica, por falta de tradição e a Inglaterra pelo fracasso recente em fases agudas de competições importantes.

Bélgica

Primeira colocada no ranking da FIFA, a Bélgica tem mais uma oportunidade de conquistar o primeiro título de sua história. Derrotada na semi-final da Copa de 2018, a talentosa geração belga tem Kevin de Bruyne, Lukaku, Courtois e os irmãos Hazard como os principais nomes. A Bélgica se encontra no grupo B, ao lado de Dinamarca, Finlândia e Rússia.

Lukaku comemorando seu gol durante os amistosos preparatórios. Foto: reprodução/instagram 433.

Inglaterra

O técnico Gareth Southgate tem em mãos uma das 3 melhores gerações da história. Competindo com o time que ganhou a Copa em 1966 e com a geração que teve Beckham, Lampard e Rooney, mas não conquistou nada, deposita-se uma grande expectativa na seleção atual. Mason Mount, Phil Foden, Rashford, Sancho e Kane são só alguns nomes do time que, caso chegue na final, terá o privilégio de jogar em casa, diante da sua torcida. O grupo da Inglaterra tem Croácia, Escócia e República Checa.

E aí, quem será a grande campeã? Para ler mais matérias sobre Esportes e E-sports, acesso nosso site e/ou siga a gente nas redes socias @portalquentaro