Na tarde deste sábado (29), Manchester City e Chelsea se enfrentaram pela terceira final entre dois times ingleses da história da UEFA Champions League, no Estádio do Dragão (localizado na Cidade do Porto, em Portugal). Apesar do retrospecto positivo para os Blues nos confrontos anteriores entre as mesmas equipes na atual temporada (2 vitórias e 1 derrota), o City entrou em campo como favorito devido ao título inglês conquistado e ao maior tempo de trabalho de Pep Guardiola em relação ao do treinador oponente.

Ambos já haviam garantido vagas na próxima edição da principal competição europeia através da liga nacional, portanto tinham o troféu em disputa como único objeitvo. Foi a terceira decisão do Chelsea, até então com um título (2011-12), enquanto os Citizens disputavam sua primeira, nove temporadas após terem estreado em uma fase de grupos do torneio.
O técnico espanhol escalou: Ederson; Walker, Dias, Stones e Zinchenko; Gündoğan, De Bruyne (c) e Bernardo Silva; Mahrez, Sterling e Foden. Já os londrinos entraram da seguinte maneira: Mendy; Thiago Silva, Rüdiger e James; Azpilicueta (c), Kanté, Jorginho e Chilwell; Mount, Werner e Havertz.
O time de Manchester começou mais incisivo, com direito a duas chegadas perigosas no ataque. Pouco depois, pelo outro lado, Timo Werner perdeu três oportunidades. Todo o primeiro tempo foi intenso para os finalistas, defensiva e ofensivamente. Aos 39 minutos, o zagueiro Thiago Silva precisou ser substituído por Christensen após sentir a virilha. Logo aos 42, porém, após receber bom passe de Mason Mount, Kai Havertz passou por Ederson e abriu o placar para o Chelsea, que deixou a etapa inicial vencendo por 1 a 0.

Durante a metade final, houve menos chances claras e uma melhor postura tática dos comandados por Thomas Tuchel. A saída de De Bruyne, que deu lugar a Gabriel Jesus aos 15 minutos do segundo tempo após choque com Rüdiger, atrapalhou um possível crescimento de seu time em campo. A partir dos 32, com a entrada de Agüero (que se despedia da equipe), o City pressionou mais, porém de forma insuficiente para passar pela forte defesa adversária, que apesar da ausência de Thiago pela maioria do confronto, contou com grandes atuações como as de Kanté (eleito o melhor em campo), James e Azpilicueta. Placar final: Manchester City 0 x 1 Chelsea.
A taça da Liga dos Campeões da Europa, erguida pelo capitão Cézar Azpilicueta, foi para Stamford Bridge pela segunda vez, e à Inglaterra pela décima quarta vez em sua história. A trajetória do Chelsea rumo ao triunfo incluiu a liderança do Grupo F (composto também por Sevilla, Krasnodar e Rennes), além das vitórias no mata-mata sobre Atlético de Madrid (oitavas), Porto (quartas), Real Madrid (semi-finais) e o próprio Manchester City na decisão. Os campeões também marcaram 22 gols e sofreram apenas 4 no campeonato, em 13 jogos totais.
